. MAHOGANY .
Acústico - Electrónico - Ambiental - Sampling - Minimalista
Duarte Ferreira adoptou MAHOGANY como nome de palco. O seu primeiro álbum chama-se "a house in iceland", a 16ª entrada no catálogo ZigurArtists, editado em 2015, exclusivamente em formato digital e disponível para download gratuito no Bandcamp e Arquivo da editora.
"Duarte Ferreira procura distinguir o genuíno do artificial através de composições texturais e ambientais. Num cenário em que os álbuns se apresentam como colecções de singles, MAHOGANY prefere a narrativa, traçando uma viagem tão alegórica quanto real. (...) As gravações não escondem os passos, os sons da cadeira ou da roupa contra o corpo da guitarra, a que se juntam a reverberação, o lo-fi e fragmentos de Frank Lloyd Wright, John Coltrane e Manoel de Oliveira, entre outros. (...) Ao contrário do que estamos habituados em discos de estúdio, de som limpo que raramente é reproduzido ao vivo, em "a house in iceland" temos um trabalho muito humano, sensorial (...) É fácil deixarmo-nos contagiar pelos samples que parecem funcionar como mote à interpretação sonora (...) Existe esta narrativa, também motivada por cada título, que nos transporta para uma realidade que bem podia ser a Islândia, fria, introspectiva, mas atraindo sempre algo quente, um som que enterneça, que humanize todas estas questões da saudade, da solidão, do querer o próximo. (...) Acho que somos uns sortudos ao termos gente tão talentosa no nosso país que não se prende ao que é clean e intocável, a roçar o artificial por vezes, mas que assume a sua natureza, com as suas imperfeições, numa abordagem em que a sinceridade e a genuinidade são tão intensas que conquistam à primeira." Sofia Teixeira, in Blog BranMorrighan "O som é frio, meio lo-fi, e todos os holofotes se centram na guitarra acústica, mesmo quando a voz aparece. (...) Aliás, o único elemento que rivaliza verdadeiramente com a guitarra é o silêncio. Porque, por exemplo, é nele que pinga o crepitar que acompanha um sample com a voz de John Coltrane (ou de John Lennon, Dalai Lama, George W. Bush, Martin Luther King Jr., Henrique Medina Carreira e os sobrinhos do Duarte), e porque são as pequenas paragens entre secções, aqueles pequenos espaços, que as completam verdadeiramente. É como se fossem os dois lados de uma mesma moeda ou assim – som e silêncio irremediavelmente juntos a fazer música. (...) Apesar das diferentes ramificações que se encontram ao longo do álbum, há uma certa coesão no trabalho final. (…) E faz-se sentir um certo ambiente cerimonial ao longo do álbum que também ajuda e impede que o escutemos só em fundo, mesmo nos seus momentos mais minimalistas." Filipe Marques, in Ouve-se |
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